Marco Antônio Fatuch (1945-2019)

Sete meses atrás, quando morreu o jornalista Antônio Claret de Rezende, um dos baluartes da imprensa de turismo do Paraná, eu disse que: quando se perde um amigo, ficamos mais pobres; quando se perde um amigo como o Claret, ficamos irremediavelmente mais pobres.

Marco Antônio Fatuch: legado de realizações

Peço licença, aqui, para dedicar a mesma frase a outro valioso companheiro que parte precocemente: Marco Antônio de Oliveira Fatuch, que faleceu na madrugada desta terça-feira 16 de abril, depois de ser abatido, quase uma semana atrás, por um AVC irreversível.

Ainda na véspera, convivemos por algumas horas na reunião-almoço do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (antigo Sindotel/Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Curitiba), que Fatuch presidiu por dois períodos, tendo construído a sede própria da entidade, na rua Júlia da Costa. Era secretário do Sindicato em 1972, quando foi alçado à presidência pelo falecimento do então presidente Clóvis Bismara; ficou 19 anos no comando nessa primeira fase. Voltou ao cargo em 2007, permanecendo até 2014, quando passou o bastão para o empresário João Jacob Mehl, seu parceiro de lutas.

Marco Antônio Fatuch deixa um vasto legado de realizações, a par de ter sido uma das figuras mais simpáticas e carismáticas do turismo paranaense. Presidiu o Clube Curitibano (1990-1996), período em que deu grande impulso à entidade; foi fundador e primeiro presidente do Centro de Convenções de Curitiba e do Curitiba Convention & Visitors Bureau, hoje com atuação ampliada para a Região Metropolitana da Capital e o Litoral paranaense.

Era vice-presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação. No velório, na capela do cemitério Luterano, o presidente da Federação, Alexandre Sampaio, informou que o nome de Marco Fatuch será dado a uma das salas da sede da entidade em Brasília.

Paranaense de Ponta Grossa, Fatuch iniciou sua vida profissional ao lado do pai, André, então dono do Plaza, Hotel, na avenida Luiz Xavier, na chamada Boca Maldita de Curitiba.

Recentemente, foi homenageado como Personalidade do Ano pela revista Panorama do Turismo e como Personalidade Empresarial pelo Diário Indústria e Comércio do Paraná.

Deixa viúva a sra. Alice Maria Romanó Fatuch, três filhos e três netos.

 

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