Presença holandesa deixa legado turístico no Paraná

Parque Histórico de Carambeí: maior espaço museal histórico a céu aberto do Brasil/foto: Acervo Parque Histórico Carambeí

O Parque Histórico de Carambeí, o Centro Cultural Castrolanda e o Museu do Imigrante Holandês são três dos exemplares, “culturalmente ricos” que resgatam a história dos holandeses no Paraná, como destaca Koob Petter, presidente da Associação Cultural Brasil-Holanda (ACBH), organização formada por holandeses e descendentes que vieram para o Brasil.

Diz ele: “Não se apaga a memória, mas é preciso preservá-la para que seja passada de geração para geração. Manter uma estrutura original e promover visitações é uma forma de enaltecer nossa cultura”.

O Parque Histórico de Carambeí (av. dos Pioneiros, 4050, Carambeí; ingressos a R$ 20 e R$ 10) é um complexo de caráter sociocultural e educativo que objetiva resgatar, preservar e difundir a história e memória de Carambeí, as experiências que moldaram a cidade e sua gente.

É o maior espaço museal histórico a céu aberto do Brasil e ocupa um terreno de 100 mil metros quadrados. Promove o estilo de vida holandês com o compromisso da preservação da memória do imigrante que se estabeleceu na antiga colônia.

Parque Histórico de Carambeí: maior espaço museal histórico a céu aberto do Brasil/foto: Acervo Parque Histórico Carambeí

O Centro Cultural Castrolanda (r. do Moinho, 244, Castrolanda; ingressos a R$ 15 e R$ 7,50) reúne os espaços de cultura e memória da comunidade, como o Memorial da Imigração Holandesa, inaugurado em 2001, e o Museu Histórico de Castrolanda, aberto em 2016. No Memorial está o Moinho de Vento “De Immigrant”, réplica em tamanho original do moinho Woldzigt, do norte da Holanda.

Tem 37 metros de altura e asas com envergadura de 26 metros. É considerado um dos maiores do mundo e foi projetado e construído pelo arquiteto holandês Jan Heijdra. Sua estrutura de madeira foi feita sem o uso de pregos.

Museu do Imigrante Holandês em Arapoti expõe maquinários, utensílios e ferramentas agrícolas originais/foto: Divulgação

Localizada em Arapoti (r. Geert Leffers s/n; ingressos a R$ 5), a estrutura onde hoje fica o Museu do Imigrante Holandês foi inaugurada em 1963 pela Cooperativa Central de Laticínios, e funcionou como estação de recebimento de leite e produção de manteiga até 1979.

Em 2005, a sede foi comprada pela comunidade Colônia Holandesa e transformada em museu. O ambiente é decorado com móveis como os trazidos pelos holandeses na época, reproduzindo o estilo de vida. Conta também com maquinário, utensílios e ferramentas agrícolas originais.

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