Boa lembrança à mesa

Avestruz Wellington, releitura de um clássico, é o Prato da Boa Lembrança do La Caceria/foto: Marcos Moreira

A partir desta sexta-feira 4, quem for ao La Caceria  (av. Borges de Medeiros, 3166, Gramado), restaurante especializado em caça que fica dentro do hotel Casa da Montanha, naquela cidade da Serra Gaúcha, já pode pedir o novo prato do cardápio lançado para integrar a seleção 2022 da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança.

A inspiração para o prato, batizado de Avestruz Wellington, surgiu de uma conversa sobre clássicos da gastronomia que a chef e gerente de A&B Tania Godoi teve com um dos diretores do hotel. Daí ela começou a (re)criar este clássico usando a carne de avestruz e ingredientes locais: para o mil folhas de batata que acompanha o filet, por exemplo, Tania usou a variedade baroa, confitada em finas lâminas na manteiga.

Para dar textura, contraste de sabor e cor no prato, optou por uma couve orgânica crocante, salteada na panela, com amêndoa torrada e temperada com sal e raspas de limão. E no fundo do prato é colocado um demi-glace (caldo gelatinoso) de carne de caças, típico do local.

O bife Wellington, ou Wellington steak – filé mignon embrulhado em massa geralmente folhada e assado no forno -, é um prato típico da cozinha inglesa, apreciado pelo efeito elegante à mesa e de irresistível suculência. O nome homenageia o comandante britânico que, apoiado pelo general prussiano Gebhard von Blücher, derrotou Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo, em 1815. Chamava-se Arthur Wellesley (1769–1852), nasceu na Irlanda e morreu na Inglaterra, aclamado como herói e soberbamente recompensado. Recebeu o título de primeiro duque de Wellington – daí o nome do prato – justamente graças às vitórias contra as tropas napoleônicas.

O Avestruz Wellington (R$199) é o prato do La Caceria que integra a Boa Lembrança, associação que nasceu em 4 de março de 1994, em Petrópolis (RJ). A proposta é representar um grupo de restaurantes que prima pela excelência e qualidade nos serviços, promovendo e divulgando a diversidade do setor através das peculiaridades regionais e do associativismo.

A ideia chegou no Brasil com o italiano Dânio Braga, fundador que, inspirado pelos costumes que trouxe da região onde nasceu, resolveu estimular o hábito de se levar uma lembrança depois de uma boa refeição.

(Com informações de B4Tcomm)

Compartilhar: