Campanha Chega de Fome para alimentar carentes

ONG fundada no Brasil em 2006 pelo chef e empreendedor social David Hertz para promover ações de impacto social por meio da gastronomia em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, a Gastromotiva lança a campanha Chega de Fome para arrecadar fundos para a causa.

Assim como outras organizações, a instituição está com dificuldades para continuar a prestar serviços para diferentes comunidades, principalmente nas favelas, onde 68% dos moradores não têm dinheiro para comprar comida, segundo dados da Data Favela. Em função da pandemia, as doações financeiras caíram 66%.

O valor arrecadado, via pix ou plataforma online de doação acessada pelo site da ONG, será aplicado nas Cozinhas Solidárias, projeto que produz quentinhas e distribui para quem está sem comida, e para o Banco de Alimentos, onde a Gastromotiva recebe doações de alimentos e os repassa para outros projetos, organizações e aparelhos socioassistenciais parceiros, como o Covid Sem Fome e o Projeto Ruas, ambos da região central do Rio de Janeiro.

Desde o começo da pandemia a Gastromotiva já serviu mais de 900 mil refeições nutritivas para pessoas em situação de vulnerabilidade social e resgatou mais de 220 toneladas de alimentos. Com o projeto Chega de Fome a expectativa é de atender mais de 2 milhões de pessoas.

Segundo David Hertz, presidente da Gastromotiva: “Estamos há um ano operando as Cozinhas Solidárias. O número de pessoas com fome aumentou, enquanto o auxílio minguou. Ouvi essa semana dos nossos cozinheiros e cozinheiras sociais que estão atuando na linha de frente que, se antes com auxilio já estava difícil sobreviver, agora as pessoas não têm de onde tirar o dinheiro. Muitas estão desempregadas, algumas recebendo uma cesta básica, mas sem dinheiro para o gás de cozinha. No começo da pandemia havia também mais pessoas distribuindo quentinhas. Não há perspectiva de melhora e as famílias estão fragilizadas e desamparadas. As Cozinhas Solidárias levam comida de qualidade, contribuindo não só para o fortalecimento da imunidade dessas pessoas, mas sendo uma forma de esperança. Os cozinheiros e cozinheiras sociais são agentes de mudança e transformação”.

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