Obra de Flora no quarto de hóspede

Quadro Rio de Janeiro, 1923, de Tarsila do Amaral, exemplar da Coleção Ema Klabin/fotos: Divulgação

Antes de virar museu, o quarto de hóspedes da Casa Museu Ema Klabin (r. Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo) recebia principalmente a visita de Eva Klabin, irmã de Ema, que morava no Rio de Janeiro e também deixou uma casa museu na Cidade Maravilhosa.

A partir deste sábado 16 de abril, quem irá se hospedar no quarto é a obra “Ovo” (2017), da artista plástica Flora Rebollo. A obra ficará até o dia 29 de maio instalada no quarto de hóspedes, ao lado do quadro Rio de Janeiro (1923), de uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista: Tarsila do Amaral. Ao lado das obras, um texto de Gilberto Mariotti, curador da série Hóspede, explica a relação entre as duas obras.

A obra “Ovo” (2017), da artista plástica Flora Rebollo é composta por quatro pinturas perfazendo um painel de dois metros de largura por 1,40 m de altura. A obra ganha destaque na parede direita do quarto, ao lado da cama feita em jacarandá (séc. XVIII), e ocupando o lugar de um tapete persa com uma cena do Antigo Testamento que pertenceu à família de Ema Klabin por muitos anos.

Segundo o coordenador de Artes Visuais, Renê Foch, desde 2015 a série Hóspede da Casa Museu Ema Klabin convida artistas contemporâneos para participar do programa. “Já passaram pela série artistas como: Guga Szabzon (Dilema) e Romain Dumesnil (Lapso).

Além da série Hóspede, a Casa Museu Ema Klabin conta com outros projetos de arte contemporânea, como Jardim Imaginário, Backdrop grafite, Arte-papo e a série Intervalo Contemporâneo”, explicou Foch.

A série Hóspede tem patrocínio da Klabin S.A., no âmbito do projeto Fundação Ema Klabin 2021: casa e museu.

Flora Rebollo: exposição até 29 de maio

Flora Rebollo é formada em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo com intercâmbio na École des Beaux Arts de Lyon.  Em 2017, realizou exposição individual na Galeria Pilar (SP), e participou do programa de residência “Pivô Pesquisa”. Em 2016, realizou sua primeira exposição individual no Centro Cultural São Paulo. Dos anos anteriores, destacam-se as mostras coletivas “Coisas sem Nomes”, no Instituto Tomie Ohtake e a “XI Bienal do Recôncavo”, onde ganhou o Grande Prêmio (residência artística em Milão, com a supervisão do crítico e curador Antonio d’Avossa). Em 2018, seu trabalho passou a integrar o acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada­)

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